sábado, 29 de outubro de 2011

Ruía o sol
no fim no dia
fugiam as cores
que eu não quis beijar
forjava fantasmas e companhias
e as flores
perdidas na escuridão

ruía a espera
da alegria
fugiam os sonhos
que eu não quis tentar

forjava amor e rebeldia
e as noites
envoltas em solidão

ruía a paz
e o que havia
fugiam as horas a passar
forjava o que me convinha
e a vida sem fim,
a esmo
na amplidão

Nenhum comentário: