quinta-feira, 30 de junho de 2011

vivo
por uma fração de tempo indecifrável
em calçadas
ruas
casas

vivo
para sorver a poesia cotidiana
nos fios de luz
na chuva fina
na tempestade

vivo
para seguir o caminho escolhido
tão louco
duro
enfermo

vivo
como o sol ao meio-dia
no brilho da luz,
na sombra que se projeta,
nas ilusões que teimam em surgir

vivo
como consequência inevitável do existir.

Um comentário:

Fabrício Tavares disse...

Valder, que lindo poema, lindo blog!
Tua poesia é encantadora tche! Contagiante, de verdade.
Gracias amigo por compartilhar.
Baita abraço,
Fabrício.