Ruía o sol
no fim no dia
fugiam as cores
que eu não quis beijar
forjava fantasmas e companhias
e as flores
perdidas na escuridão
ruía a espera
da alegria
fugiam os sonhos
que eu não quis tentar
forjava amor e rebeldia
e as noites
envoltas em solidão
ruía a paz
e o que havia
fugiam as horas a passar
forjava o que me convinha
e a vida sem fim,
a esmo
na amplidão
sábado, 29 de outubro de 2011
Aos Governantes
Sabem dos horrores que nos afligem
das pestes, das pragas,
das maldições da modernidade
sabem da ignorância,
da escravidão,
do medo, da fome,
da foice que nos extingue
sabem das guerras, da miséria,
do desespero, da angustia,
do malogro estampado nas faces...
sabem de todas as coisas
e fecham os olhos,
calam a boca,
lavam as mãos
como se fossem partir
- e ficam feito vampiros!!
Sabem dos horrores que nos afligem
das pestes, das pragas,
das maldições da modernidade
sabem da ignorância,
da escravidão,
do medo, da fome,
da foice que nos extingue
sabem das guerras, da miséria,
do desespero, da angustia,
do malogro estampado nas faces...
sabem de todas as coisas
e fecham os olhos,
calam a boca,
lavam as mãos
como se fossem partir
- e ficam feito vampiros!!
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