sexta-feira, 17 de junho de 2011

Às vezes, eu me sinto uma sombra
o fantasma de algum boêmio
que vaga em ruas desertas
a procurar, procurar, procurar...

O fantasma de casarões antigos
de algum velho hospital de guerra
talvez um fantasma masoquista
a se preocupar, preocupar, preocupar...

Às vezes, eu me sinto um vulto
alguém que não busca prêmios
uma voz subterrânea, um idiota
a criação, da criação, da criação...

Um louco, às margens da razão
alguém que enxerga os próprios erros
uma ponte entre idéias incertas
que trafegam, trafegam, trafegam...

para o irmão eduardo mattos - o caboclo

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