segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dou vivas aos que voaram
e no auge do seu vôo
souberam despir os medos
e comungar com a vida.

Hoje, quantos mais fariam isso...

se todos se deixaram prender
a triste árvore do pensar alheio,
se fizeram seus corações operários
com hora certa para bater
e nortearam seu sonhos
dentro dos limites do permitido

Quantos mais, pergunto...
se todos querem calcular a queda
mensurar distâncias, encurtar o caminho...

- Ah, ninguém mais voa assim...!

E que ninguém o tente fazer impunemente
pois levara cravada em sua alma
a angústia asfixiante que expressa
a face dos que tentaram voar.

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